domingo, 17 de julho de 2011

Ídolos do futebol são vítimas da hepatite C

Façamos uma viagem para as décadas de 70 e 80 e adentremos o vestiário de um time de futebol profissional (por favor, meninas, sem histeria).

Na época, ninguém imaginava o risco do compartilhamento de seringas, ainda mais considerando que o público em questão - atletas - são referência em saúde.

Mas essa foi a causa da disseminação do vírus da hepatite C entre um número hoje incalculável de ex-atletas profissionais.
Silenciosa, a hepatite C permaneceu (e, em alguns casos, ainda permanece) sem manifestar-se durante anos e até décadas.

Desconhecendo seu diagnóstico e, por isso mesmo, sem os cuidados necessários e tratamento adequado, muitas vidas estão sendo perdidas pela descoberta tardia da hepatite C, quando pouco ou nada resta a se fazer pelo infectado já em grau elevado de comprometimento do fígado.
A grande incidência do vírus da hepatite C entre ex-atletas levou a  Federação das Associações de Atletas Profissionais - FAAP, em conjunto com a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) a iniciar em 2010 uma campanha em âmbito nacional. Segundo a entidade, a campanha tem o objetivo de alertar toda a comunidade e, em especial, ex-atletas sobre a importância de se fazer o exame que detecta a hepatite C.

Se você, leitor, ex-atleta ou não, compartilhou seringas mesmo que apenas uma vez na vida, ou se fazia uso frequente de medicação intravenosa em farmácias quando as seringas ainda eram de vidro e a esterilização questionável, não deixe de pedir ao seu médico na próxima consulta o exame de detecção da hepatite C. Faça isso mesmo que se sinta com a saúde perfeita, pois, como já foi dito, a hepatite C pode não apresentar sintomas por décadas.

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